Pelo WhatsApp, Itália promove flash mob para espantar o medo do coronavírus
Eram 18 horas desta sexta-feira (13) na Itália (14 horas em Brasília) quando os instrumentos musicais começaram a soar. De norte a sul do país, italianos pegaram violões, flautas e outros instrumentos, foram para as janelas e sacadas e começaram a realizar um gigantesco concerto. A melodia foi a forma que a população encontrou para enviar uma mensagem para espantar o medo do coronavírus.
"Quem não tinha um instrumento musical, podia cantar. Quem não cantava, podia bater palma", diz Renato de Castro.
O flash mob foi organizado pelo WhatsApp, segundo o jornal "Corriere della Sera", e logo a proposta se espalhou pelas redes sociais.
"Abriremos as janelas, sairemos para a sacada e tocaremos juntos, mesmo que estejamos longe um do outro. Não importa saber ler uma partitura, tocar um instrumento ou mesmo tê-lo. Basta cantar uma música ou batucar as jarras de casa. O importante é se fazer ouvir porque a música é o melhor remédio para curar a alma, e neste momento nós temos necessidade disso", dizia a mensagem que se espalhou pelo país com a convocação do flash mob.
O italiano Matteo Pescarolo, o clarinetista do vídeo lá de cima, mora em Vêneto e é casado com uma brasileira. Ele estava pensando em passar uma temporada no Brasil, mas por causa da pandemia, foi desencorajado de ir. Nesta sexta-feira, Pescarolo, que é músico e trabalha na rede de televisão italiana Rai, mostrou seu talento durante o flash mob.
O evento nacional provocou cenas emocionantes como este (veja abaixo): o trompetista Raffaele Kohler fez um concerto inesperado tocando "O mia bela Madunina" da janela. Quem acompanhou a apresentação aplaudiu com entusiasmo.
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