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Live: como a realidade aumentada pode ajudar a economia durante a pandemia

Renato de Castro

28/04/2020 04h00

Dando continuidade às entrevistas ao vivo com organizações do Brasil que estão ajudando a sociedade de alguma forma neste momento de crise, hoje, terça-feira (28), às 16h, irei conversar com o publicitário Raphael Magri, sócio da RD3 Digital, empresa de tecnologia especializada em Realidade Estendida e uma das precursoras da técnica no Brasil. Já no início da crise mundial do coronavírus, eles identificaram a oportunidade de novos negócios e não perderam tempo: antes das medidas de quarentena para contenção do vírus, a expectativa de crescimento da empresa era de 15%. Com a pandemia, a projeção aumentou para 30%.

Dando continuidade às entrevistas ao vivo com organizações do Brasil que estão ajudando a sociedade de alguma forma neste momento de crise, hoje, terça-feira (28), às 16h, irei conversar com o publicitário Raphael Magri, sócio da RD3 Digital, empresa de tecnologia especializada em Realidade Estendida e uma das precursoras da técnica no Brasil. Já no início da crise mundial do coronavírus, eles identificaram a oportunidade de novos negócios e não perderam tempo: antes das medidas de quarentena para contenção do vírus, a expectativa de crescimento da empresa era de 15%. Com a pandemia, a projeção aumentou para 30%.

As tecnologias conhecidas como Realidade Estendida são:

  1. Realidade Virtual (RV): é o uso da tecnologia de computação para criar um ambiente simulado usando óculos especiais (RV) que misturam o mundo real e que proporcionam uma imersão completa em um ambiente 3D digital.
  2. Realidade Aumentada (RA): ao contrário da RV, sobrepõe objetos digitais ao mundo real por meio de telas ou displays de smartphones, ou seja, ela não cria ambientes artificiais inteiros para substituir o real por um virtual.
  3. Realidade Mista (RM): uma extensão do RA que permite aos usuários a interação com objetos digitais colocados no mundo real, o que permite, por exemplo, treinar equipes médicas para cirurgias de alta complexidade usando elementos holográficos.

Com a pandemia do COVID-19, quando o isolamento social se transformou em uma regra mundial, empresas de diferentes setores viram na tecnologia uma oportunidade para não prejudicar os negócios. Segundo estudo da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), o mercado global de Realidade Virtual e Aumentada foi de U$S 3,2 bilhões em 2017 e deve movimentar aproximadamente US$ 100 bilhões (mais de R$ 568 bilhões) em 2020. Os números são cálculos estimados da IHS Markit.

Eu já venho estudando e desenvolvendo projetos que usam realidades estendidas desde 2017. Dos meus vídeos 360 graus às palestras usando a tecnologia de holograma, eu já sabia que esse movimento era irreversível, mas a mudança da realidade está mais rápida do que prevemos em consequência da pandemia.

Nos últimos 15 dias, a RD3 teve um aumento de 50% nos fechamentos de projetos, em comparação aos meses anteriores, nos segmentos de moda, imobiliário, ferramentaria e educação. "A Realidade Aumentada surge como uma aliada de diversos segmentos para dar continuidade a negócios e eventos que precisaram ser adiados e/ou cancelados no 'meio físico'. É uma maneira digital e viável de as empresas continuarem se posicionando no mercado e responderem aos clientes de forma positiva e assertiva no meio de uma grande crise", comenta Raphael Magri, um dos sócios da RD3.

Não percam, então, mais um bate-papo bacana. Desta vez, só há boas notícias e dicas de como virar o jogo neste momento difícil. 🙂  Link para a live

 

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Sobre o autor

Renato de Castro é expert em Cidades Inteligentes. É embaixador de Smart Cities do TM Fórum de Londres, membro do conselho de administração da ONG Leading Cities de Boston e Volunteer Senior Adviser da ITU, International Telecommunications Union, agência de Telecomunicações das Nações Unidas. Acumulou mais de duas décadas de experiência atuando como executivo global em países da Ásia, Américas e Europa. Fluente em 4 idiomas, é doutorando em direito internacional pela UAB - Universidade Autônoma de Barcelona. Renato já esteve em mais de 30 países, dando palestras sobre cidades inteligentes e colaborando com projetos urbanos. Atualmente, reside em Barcelona onde atua como CEO de uma spinoff de tecnologia para Smart Cities.

Sobre o blog

Mobilidade compartilhada, Inteligência artificial, sensores humanos, internet das coisas, bluetooth mesh etc. Mas como essa tranqueira toda pode melhorar a vida da gente nas cidades? Em nosso blog vamos discutir sobre as últimas tendências mundiais em soluções urbanas que estão fazendo nossas cidades mais inteligentes.